segunda-feira, 18 de novembro de 2013

REDE SOCIAIS NA ESCOLA




As redes sociais podem se transformar em verdadeiras aliadas da aprendizagem, desde que utilizadas de forma consciente e mediadas pelo educador

Imagine a situação: um educador se dirige a seus alunos com o intuito de descobrir quantos deles possuem perfis nas redes sociais.
É possível imaginar uma cena na qual quase todas (para não dizer todas, por completo) as mãos estariam erguidas, no sentido de afirmar que ali, ali mesmo, boa parte usufrui de tal recurso tecnológico. Assim, não há como negar que essa se trata de uma realidade imutável.
Em face dela, eis que um questionamento emerge de maneira relevante: como fazer das redes sociais ferramentas aliadas na escola? Respostas a tal indagação por certo se tornam plausíveis à medida que um dos atributos do educador é buscar meios, subsídios, os quais lhe proporcionarão a eficácia necessária à concretização dos objetivos a que se propõe mediante a relação de ensino x aprendizagem.
Um deles, por excelência, é fazer com que os educandos se sintam motivados a adquirir o conhecimento de que tanto precisam – dada a condição de que atualmente se mostram mais “exigentes” do que nunca.  Pois, a rede social mais do que entreter,  podem atuar como forma de interação, tornando-se um dispositivo valioso do qual pode se valer o educador no sentido de facilitar seu trabalho em sala de aula.
Com base nessa premissa, o presente artigo tem por finalidade abordar os aspectos benéficos proporcionados pelo uso das redes sociais, desde que utilizadas de forma consciente por ambas as partes (docente x educandos).
O primeiro aspecto que deve se levar em conta diz respeito ao contato estabelecido entre o educador e os discentes por intermédio dessas redes. Se tal espaço se concebe como “público”, a imagem do professor, enquanto profissional, deve ser consideravelmente preservada, no sentido de que o professor deve ser concebido como tal dentro e fora de escola. Assim, a forma como deverá proceder não é a mesma que se manifesta dentre um grupo de amigos íntimos.
Certo disso, podemos afirmar que: “O mais importante é fazer com que os professores se lembrem de que não existe tecnologia impermeável, mas comportamentos adequados nas redes”. Nesse viés de conduta, o educador pode orientar os educandos no sentido de lhes incutir que os grupos no Facebook ou as comunidades do Orkut atuam como importantes espaços para troca de informações acerca dos conteúdos ministrados em sala de aula. Assim, neles imersos, os alunos poderão ter a oportunidade de indicar links, páginas de instituições, vídeos, reportagens interessantes, as quais poderão, em muito, contribuir para o avanço da aprendizagem.
De posse das informações colhidas, torna-se propício o momento para sugerir um debate virtual cujo tema pode ser um fato polêmico, atual.
Tal procedimento permite que os mais tímidos se posicionem frente à turma e desenvolvam a capacidade argumentativa, tão útil quanto necessária.
Dessa forma, muito já se falou em interação. Vamos, portanto, aos cuidados que se deve ter ao fazer uso do benefício em questão.
Então é estabelecer regras previamente, as quais devem atuar como um código de conduta. Assim, quem desrespeitá-las estará sujeito (a) a punições cabíveis ao ato. As verdadeiras intenções de se utilizar as redes sociais como aliadas da aprendizagem precisam estar claras para os pais, de modo a não correr o risco de interpretações errôneas. 
Portanto, sempre haverá aqueles educandos, ainda que em menor proporção, que não usam esses recursos tecnológicos. Dada essa realidade, torna-se imprescindível o fato de eles não se sentirem excluídos, por isso o ideal é fazer uso dessas ferramentas disponibilizadas pela intranet da própria escola. Assim, todos poderão ter acesso.


Professor Jurandir Pereira da Silva

Nenhum comentário:

Postar um comentário