Atividade
Eproinfo 3.2 Traçando o histórico da relação escola\comunidade.
Alunos: Saliany Beth
Glória Maria
Gifone Pereira
Regina
Alves
Por falta de transporte
escolar, mais de 30 alunos deixam de ir à aula
‘Toyoteiros’
e Governo não entram em acordo por preço do serviço.
Estado deve propor uma solução até a próxima quinta-feira (29).
Estado deve propor uma solução até a próxima quinta-feira (29).
Alunos se reúnem com a diretora da escola e pedem providências.
Alunos da Escola Estadual Íris Cabanellas Zannini,
em Assis Brasil (AC), localizada a 345 km da capital acreana, reclamam da falta
de transporte escolar no município. De acordo com o aluno Kebin Perez, aproximadamente
32 alunos estão prestes a desistir do ano letivo por falta do serviço dos
“toyoteiros”, responsáveis por levar os alunos dos ramais até a BR para que
peguem o ônibus que os leva até a escola.
O coordenador do núcleo estadual de Educação no
município, Elias Marques, afirmou que o problema começou quando o contrato
feito com os toyoteiros venceu. Com isso, não há mais veículos para transportar
os alunos até onde o ônibus passa. “No início do ano letivo, oito toyoteiros
tinham uma ordem de serviço válida por 100 dias. Quando acabou o segundo
semestre, chegaran quatro ônibus. Então, cinco Toyotas saíram e ficaram três
para transportar esses alunos. Porém, o contrato não foi renovado e os alunos
não têm como ir para a aula”, diz.
Sobre a resolução do caso, o coordenador do núcleo,
diz ter sido pressionado pelos toyoteiros para garantir segurança no serviço e
querem uma renegociação do valor proposto pelo governo. “No dia 9 de junho, foi
feito um pregão em Brasiléia, mas fracassou porque o valor proposto pelo
governo não foi aceito pelos toyoteiros. Ao saber do fracasso, mandei um
documento pedindo a readequação de preços, mas não sei o que aconteceu lá. Nada
foi feito e esses alunos estão sem aula”, diz.
O segundo semestre da escola começou no dia 29 de
julho e, durante esse período, Elias Marques, acredita que o número de alunos
fora das salas de aulas deve ser maior. Ele afirma que entrou em contato com o
coordenador de Transporte Escolar na capital e que não foi dada nenhuma solução
para o problema. “O coordenador me disse que não tinha jeito, não tinha como
fazer uma dispensa. Ele disse que o serviço tinha que parar, porque não tinha
como pagar um preço maior para os toyoteiros. Fui à escola e expliquei que não
tenho autoridade para resolver o caso”, explica Marques.
O coordenador de Transporte Escolar, Ailton Vagner,
disse que todo o problema é porque os toyoteiros não querem aceitar o preço
proposto pelo governo e que um aumento no preço deste serviço é inviável
no momento. “Eles não querem trabalhar pelo valor que estávamos propondo.
Querem um valor maior, mas pra isso precisamos rever planilhas e fazer um
levantamento de custo”, explica.
Vagner diz ainda que o objetivo é lançar uma
proposta que seja aceita por eles mas para isso é necessário fazer um estudo.
“Nossas propostas são baseadas em planilhas de custo, a gente faz um
levantamento que engloba tudo, desde o pneu até a gasolina. Não é um preço
aleatório”, explica. Ele ressalta que foram enviados ônibus novos para o
município, mas esses veículos não chegam até os ramais e por isso é necessário
que as pessoas façam esse trajeto com as Toyotas.
Para que o problema seja resolvido, o coordenador
pede um prazo de uma semana. “Acredito que até quinta-feira (29) nós vamos ter
uma posição. Nós vamos no município verificar pessoas que possam fazer esse
serviço”, finaliza.
(Jornalista da Escola: Kebin
Perez - 2o. A - Representante dos estudantes no Conselho Escolar
ICCZ - Autor da matéria).
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